Recentemente, completaram 4 meses que meu pai faleceu. Na verdade eu não queria escrever sobre isso, pois até onde eu lembro, não escrevi sobre ele enquanto esteve vivo. Entretanto, posto aqui um dos grandes ensinamentos que ele me deixou. Foi pelos idos de 1995, em Porto Alegre. Contava eu com poucos(bem poucos) anos de idade. Fizemos compras em um mercadinho perto da casa dele. Faltou um valor relativamente irrisório (R$ 0,15 ou R$1,15), que o comerciante permitiu que fossem pagos posteriormente. Vale ressaltar que a quantia valia bem mais naqueles princípios de Plano Real. Quando chegamos em casa, eu falei que não precisaríamos mais pagar, pois já tínhamos levado as compras. Meu pai então respondeu que não, pois se fizéssemos isso, as pessoas perderiam a confiança na gente. Naquele momento, com minha pouca idade, aprendi que aquela "esperteza" que eu cogitei não valia a economia daquele ato e me senti envergonhado por ter pensado em tal coisa. Imediatamen...
Crônicas e reflexões despretensiosas...