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Mostrando postagens de outubro, 2008

Corrida insana

Alguém aí já se perguntou o que gostaria de fazer ? Não aquela promoção, ou aquele emprego novo onde se ganha mais. O que você queria fazer relamente. Que atividade realmente te satisfaria. Quanto tempo temos para fazer o que realmente gostamos ? Claro, não é tão simples assim. Precisamos trabalhar. Precisamos do dinheiro. Precisamos consumir. Mas o que é realmente necessário ? Tudo o que consumimos é necessário ? É necessário viver todos os dias no "piloto automático", sem problematizar o nosso cotidiano ? Tem um filme que eu adoro, "Um Dia de Fúria", com o Michael Douglas. Se percebe bem nesse filme, que o personagem dele entra em parafuso com a rotina automática do dia-a-dia. Ele começa a refletir sobre certas coisas que geralmente as pessoas não refletem, ou seja, ele "sai do sistema" e começa a ver as coisas de outro jeito. Em outro post volto a falar desse filme. Não quero propor nada com esse texto. Ele é despretensioso. Eu gosto do capitalismo. Gos...

Natal chegando

Dois meses e meio para o Natal... mais um ano que vai chegando ao fim... E final de ano combina, e muito, com reflexões. Andei pensando... meus natais, já há algum tempo (desde que o antigo bom velhinho se tornou um baita dum filho-da-puta) não são mais os mesmos. Explico: Na época de Natal o fim do ano vem se aproximando, e eu não tenho idéia do que vai vir pela frente. Muito de minhas incertezas vêm do meu recente hábito de não planejar nada (ou quase nada). Traçar metas e realizá-las não significa felicidade. Às vezes é justamente o contrário. No momento em que traçamos planos e ficamos firmes nesse objetivo, a gente está praticamente descartando o fator "acaso" do nosso futuro. E o acaso, muitas vezes, nos traz supresas que sequer imaginávamos, boas ou ruins. Mas os acasos ruins a gente descarta, se possível. O fato de ficarmos firmes e inflexíveis em nossos objetivos (ou sonhos) , de certa forma nos aliena, e nos venda para a realidade, para o enigma que é o existir. A b...

Prática de Ensino - Impressões I

Estou quase no fim da Prática de Ensino deste semestre. Já fui inclusive observado.  Eu ainda lembro que havia prometido postar os textos que trabalhei em sala de aula (até agora, todos são de minha autoria), mas realmente não tenho tido muito tempo pra postar esses textos, devido ao fato de eles precisarem de comentários extras.   Mas não estou aqui hoje para postar os textos prometidos, nem pra justificar a ausência dos mesmos. O motivo deste "post" é publicar algumas impressões deste estágio. A primeira impressão (e a única que eu vou publicar hoje) é a de que eu não sou um bom professor. Talvez algum dia venha a ser. Talvez eu nem venha a ser professor no futuro... Mas o fato é que neste momento, no presente (que é o único tempo que existe), eu não sou um bom professor.  Não consigo fazer uma aula atrativa para a maioria dos alunos. Não consigo inserir na aula os desinteressados da turma. Não sei desenvolver habilidades. Enfim, sou uma bosta como pr...

Dois anos de Boxe !!!!

Completei, nesta segunda-feira (6 de Outubro) dois anos de Boxe. Tal fato, como era de se esperar, me fez refletir, comparar e avaliar esses últimos dois anos.  Enquanto escrevo estas linhas, me passa em flashes momentos que vivi nestes dois anos de competições e vivências. Claro, nem todos os flashes são relativos ao boxe, mas as lembranças que o boxe me traz serão para a vida inteira. Com o boxe aprendi o valor da persistência, entre outras coisas abstratas, e tive uma melhora incrível no preparo físico e na minha saúde entre outras coisas concretas. Posso dividir a minha vida em antes do boxe e depois do boxe. Nestes dois últimos anos, tive vários momentos difíceis. A maneira como eu fui lidando com esses momentos foi pugilística: enfrentando quando preciso, fugindo se necessário ou apelando para um “clinch” se inevitável.  Mesmo que eu decida parar de lutar no momento seguinte a publicação deste texto, nunca vou deixar de ver a vida com esse olho boxístico. Para ...

Eu Sou a Lenda

Assisti neste sábado (04/10/2008), após voltar de uma sessão de treino com pesos, o filme Eu Sou a Lenda, com Will Smith.   Eu gostei do filme. Adoro filmes sobre dizimação da humanidade. Filmes desse tipo me fazem refletir. E refletir, no meu caso, sempre é bom. Quer dizer, nem sempre, mas geralmente é bom.  Pra começo de conversa, o filme todo bem poderia ter sido só um sonho, ou um delírio do Cel. Robert Neville (Will Smith). Ou mesmo da brasileira Anna (interpretada pela brasileira Alice Braga). Posso voltar a falar dessa linha de raciocínio em um post vindouro, pois ele não fica muito de acordo com o que quero escrever agora.  Eu encaro o filme como uma crítica em relação a nossa sociedade escrava do consumo. Logo no início do filme, Neville e sua linda cadela Sam estão caçando cervos, numa Nova York praticamente tomada pelo mato.  Logo um dos cervos é atacado por uma leoa, nos mostrando que o Ser Humano é só mais um animal neste mundo (em...