Dois meses e meio para o Natal... mais um ano que vai chegando ao fim... E final de ano combina, e muito, com reflexões.
Andei pensando... meus natais, já há algum tempo (desde que o antigo bom velhinho se tornou um baita dum filho-da-puta) não são mais os mesmos. Explico: Na época de Natal o fim do ano vem se aproximando, e eu não tenho idéia do que vai vir pela frente.
Muito de minhas incertezas vêm do meu recente hábito de não planejar nada (ou quase nada). Traçar metas e realizá-las não significa felicidade. Às vezes é justamente o contrário. No momento em que traçamos planos e ficamos firmes nesse objetivo, a gente está praticamente descartando o fator "acaso" do nosso futuro. E o acaso, muitas vezes, nos traz supresas que sequer imaginávamos, boas ou ruins. Mas os acasos ruins a gente descarta, se possível.
O fato de ficarmos firmes e inflexíveis em nossos objetivos (ou sonhos) , de certa forma nos aliena, e nos venda para a realidade, para o enigma que é o existir. A busca pelos nossos "sonhos" não nos dá tempo de pensarmos sobre a vida, sobre o que realmente importa, sobre o que realmente é necessário. A gente vai pensando em trabalhar mais, produzir mais, consumir mais. Se divertir menos, pensar menos, se preocupar com a realidade menos...
Acho que era mais ou menos isso que eu queria falar hoje.
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