Pular para o conteúdo principal

Sonhos do Éd #21 - Tiroteio em frente ao Bar do Saccone

Dia desses, num sonho, eu deslocava tranquilamente pela rua General Câmara, em Uruguaiana, em frente ao Bar do Saccone.

Trazia em minha cabeça um boné, com o logotipo da instiuição em que trabalho. Fui abordado por um cidadão, que me perguntou algo que não lembro, e eu prontamente respondi algo que também não lembro.

O cara, enquanto eu respondia, vinha encurtadno a distância, quase se encostando em mim, e eu recuava discretamente, até ele segurar firmemente minhas mãos enquanto me agradecia. Puxei bruscamente minhas mãos e disse pro cara não encostar em mim, mas ele avançou novamente, de maneira suave (um pouco putística). Porém, pra mim ficou claro que ele queria roubar a arma que eu trazia escondida comigo (nesse momento percebo então um volume em sua cintura). Então um popular avançou sobre ele e deu uma cutelada com a lateral da mão atrás de sua orelha, dizendo "Deixa o cara aí, meu !". Nisso, saco uma pistola que trazia comigo e mando o suposto puto-ladrão-de-pistola deitar no chão.  Ele obedece, para logo em seguida levantar, para então eu mandar ele deitar de novo e ele obedecer e voltar a levantar. Digo para ele deitar, senão eu atiro, ele disse que eu não iria atirar, e esboça um ataque, ao que eu pressiono o gatilho e a arma falha. Saio correndo, ele saca a arma e atira...

Inteligentemente (modéstia à parte), congelo o sonho e vejo a direção que o projétil toma, e saio para a direção contrária.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Salto com Vara

Dia desses, assistindo ao Salto com Vara nas olimpíadas, lembrei de uma vez, quando criança, que eu estava assistindo uma matéria no Jornal Nacional, noticiando que uma atleta tinha batido o recorde mundial da modalidade, ou algo assim.  Na época, eu não entendia como funcionava esse esporte. Pensava que o salto era medido por algum dispositivo lá no alto, que marcava a altura atingida pelos atletas quando eles passavam por ali.   Na matéria, apareceu a atleta pulando e comemorando com um grito, ainda no ar. Comentei então com a pessoa adulta que estava na sala, algo tipo "mas como ela já sabia que tinha quebrado o recorde?".  Esta apenas afirmou, do alto de sua pretensa sabedoria: "O salto foi perfeito!", como se a graciosidade do pulo fosse o principal elemento daquele desporto.  Percebi então que aquela pessoa sabia menos ainda do que eu sobre a modalidade, mas pelo seu total desprezo pela minha condição de criança e se julgando superior por ter nascido muitos an...

Eu fui, mas eu voltei...

Por que escrever?  Considero essa pergunta tão relevante que até criei uma aba só para ela, aqui no blog. Tem um texto inteiro dedicado a respondê-la nessa aba? Não. Apenas um parágrafo — que, para ser honesto, não responde satisfatoriamente ao questionamento. "Simplesmente escrevo, sem maiores preocupações" , foi o que escrevi lá. Mas o que eu não disse é que também acredito que temos responsabilidade sobre o que falamos e escrevemos. Se nossas palavras magoam ou causam divisão, por exemplo, talvez precisem ser revistas. Ou, quem sabe, silenciadas. Se não tenho nada de relevante a comunicar, simplesmente não escrevo. Isto é algo que eu gostaria de treinar também para a fala — eu falo demais, muitas vezes sem necessidade. Nesses últimos meses, aconteceram várias coisas dignas de nota e que renderiam boas crônicas (a maioria eu já esqueci porque não anotei). Mas antes de escrever, sempre vinham algumas perguntas: O que eu realmente quero com isso?  É só para alimenta...

O agarrar não tem fim. O soltar sim.

 "(...) a felicidade é apenas uma forma refinada de sofrimento. O sofrimento em si é a forma grosseira. Você pode compará-los a uma cobra. A cabeça da cobra é a infelicidade, a cauda da cobra é a felicidade (...) mesmo se você segurar a cauda, ela irá se voltar e mordê-lo do mesmo jeito, porque ambos, a cabeça e a cauda, pertencem à mesma cobra." - Ajahn Chah, monge budista  da Tradição das Florestas do budismo Theravada. Vi uma postagem em rede social de uma estampa de camiseta. A imagem da estampa era uma cobra mordendo o próprio rabo, com a seguinte citação: "para cada fim, um novo ciclo". A posição da cobra formava o símbolo do infinito. Não reproduzo a imagem aqui por questões de direitos autorais e por não querer causar nenhum tipo de perturbação ao autor. Muito provavelmente a pessoa que criou a estampa, pensou na tristeza dos finais de ciclo e na esperança dos inícios, das novidades.  Algo como:  "Que pena, acabou :(".  "AIQSHOW, um novo ciclo...