Pular para o conteúdo principal

Sonhos o Éd #22 - Cagando no ônibus

Este sonho tem já uns dias.

Estava trabalhando nas ruas de São Borja, com o horário de saida às 13hrs, parece. Às 10 e pouco decido pegar um ônibus e ir pra Vó Glória, pra matar tempo. Desde o início do sonho eu estava com uma tremenda vontade de "ir aos pés". Então, no ônibus, decido cagar no último banco, à direita do motorista, pois neste banco era o banheiro do ônibus.

Feita a necessidade, passo à parte da higiene. Enquanto limpo o cú (com os passageiros e os passantes na rua olhando), a parada se aproxima mais rápido do q posso me limpar. Decido então limpar meia-boca e terminar a limpeza do meu ânus em algum banheiro de bar no caminho q teria q fazer a pé.

Corta. Apareço já na casa da vó (será que eu terminei a limpeza ?) . No quarto, onde ficava a cama do meu avô, um dos meus tios dorme. Minha tia e a vó Glória (que No sonho é representada pela minha outra avó) almoçam na sala (sopa, se não me engano). Digo pra vovó que não posso demorar muito pois estou trabalhando. Olho no relógio e são 17 e poucos. Aí penso q devia estar escalado das 10 às 18. Muita confusão na mente. Acordei.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O agarrar não tem fim. O soltar sim.

 "(...) a felicidade é apenas uma forma refinada de sofrimento. O sofrimento em si é a forma grosseira. Você pode compará-los a uma cobra. A cabeça da cobra é a infelicidade, a cauda da cobra é a felicidade (...) mesmo se você segurar a cauda, ela irá se voltar e mordê-lo do mesmo jeito, porque ambos, a cabeça e a cauda, pertencem à mesma cobra." - Ajahn Chah, monge budista  da Tradição das Florestas do budismo Theravada. Vi uma postagem em rede social de uma estampa de camiseta. A imagem da estampa era uma cobra mordendo o próprio rabo, com a seguinte citação: "para cada fim, um novo ciclo". A posição da cobra formava o símbolo do infinito. Não reproduzo a imagem aqui por questões de direitos autorais e por não querer causar nenhum tipo de perturbação ao autor. Muito provavelmente a pessoa que criou a estampa, pensou na tristeza dos finais de ciclo e na esperança dos inícios, das novidades.  Algo como:  "Que pena, acabou :(".  "AIQSHOW, um novo ciclo...

Eu fui, mas eu voltei...

Por que escrever?  Considero essa pergunta tão relevante que até criei uma aba só para ela, aqui no blog. Tem um texto inteiro dedicado a respondê-la nessa aba? Não. Apenas um parágrafo — que, para ser honesto, não responde satisfatoriamente ao questionamento. "Simplesmente escrevo, sem maiores preocupações" , foi o que escrevi lá. Mas o que eu não disse é que também acredito que temos responsabilidade sobre o que falamos e escrevemos. Se nossas palavras magoam ou causam divisão, por exemplo, talvez precisem ser revistas. Ou, quem sabe, silenciadas. Se não tenho nada de relevante a comunicar, simplesmente não escrevo. Isto é algo que eu gostaria de treinar também para a fala — eu falo demais, muitas vezes sem necessidade. Nesses últimos meses, aconteceram várias coisas dignas de nota e que renderiam boas crônicas (a maioria eu já esqueci porque não anotei). Mas antes de escrever, sempre vinham algumas perguntas: O que eu realmente quero com isso?  É só para alimenta...

Um passeio comum

" A mente que não é treinada, é estúpida. As sensações surgem e a ludibriam com a alegria ou a tristeza, felicidade ou sofrimento..." (Ajahn Chah, monge budista da tradição Theravada) Cruzei a ponte em direção a Paso de Los Libres. Poucos quilômetros separam minha casa da Argentina, mas os raios de Sol entrando pela janela fizeram parecer uma viagem de carro para longe. Desta vez, no carona. Eu não poderia dirigir com a mão quebrada. O posto de gasolina na beira da estrada me transportou para um filme qualquer no interior do México (ou do lado norte-americano da fronteira), com aquele ar empoeirado. Minha mente fugiu do momento presente. Ir até a cidade vizinha é algo bastante simples, basta atravessar a ponte. É a beleza do trivial, do comum. Sonhamos com lugares paradisíacos e fechamos os olhos para a beleza do corriqueiro. Assim como também nos esquecemos do momento presente, sempre remoendo o passado ou fantasiando sobre o futuro. Segui para as compras. Nada de extraordin...