Pular para o conteúdo principal

Sonhos do Éd #23 - Acidente aéreo

Estava eu e uma amiguinha uruguaianense passeando num campus de uma universidade. Repentinamente digo para ela que preciso falar-lhe em local seguro. Tomamos o rumo o hotel onde estávamos hospedados(dentro da faculdade), mas acabamos entrando em um avião, onde a minha amiguinha se transforma em outra conhecida (que por sinal nunca mais vi, na vida acordada). Fico de pé, nos fundos do avião, me segurando. O avião levanta do chão mas não consegue ganhar altitude, caindo no rio Guaíba. Uma mulher sentada à minha esquerda narrou tudo o que iria acontecer.

Fomos parar numa ilha deserta, com o avião partido em dois. Surgem tropas no horizonte e começam a atirar. Me escondo e fico vendo projéteis de .380 se acumularem na fuselagem do avião Os sobreviventes começam a fugir desordenadamente. Tento fugir e sou capturado por uma mulher com uma arma longa (não lembro se fuzil ou espingarda). Viro escravo. Minha tarefa (que foi passada pela muher) é recolher projéteis do chão. Pergunto pra mulher se só os calibre .380 ou os 762 também. Ela imediatamente mete a arma na minha cabeça e pergunta algo do tipo "Tá de brincadeira comigo ?". Em seguida, ainda com a arma na minha cabeça, ela disse que eu estava pensando em uma colega (não, eu não estava, talvez ela tenha querido dizer que ela estava pensando em mim) ao mesmo tempo que se materializa a citada e mais uma pessoa. A combatente diz então que precisamos fazer um ritual com uma flanela (flanela que por sinal é minha na vida real).

[CONTEÚDO OMITIDO].

Feito o ritual, me afasto pelos campos, enquanto toca a música "It's a Long Road", de Dan Hill (do filme Rambo I).

Chego em uma floresta. Estou fugindo. Militares vietnamitas perseguem eu e meu irmão mais novo (sim, ele apareceu agora). Dois deles conseguem nos alcançar. Porém, Andrey ainda consegue fugir através de um alçapão cheio de bananas embaixo de uma moita, que dava para outra dimensão. Eu fico para enfrentar os vietcongues que se tranformaram em monstros. Entretanto, eu havia ganho os poderes do Sub Zero do Mortal Kombat 3 (de congelar os oponentes), o que não impediu de machucar a mão, devido ao ataque de um dos monstros com a sua adaga. Depois disso eu acho que acordei, com a mão doendo.

Sonho do dia 04/08/2011.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Salto com Vara

Dia desses, assistindo ao Salto com Vara nas olimpíadas, lembrei de uma vez, quando criança, que eu estava assistindo uma matéria no Jornal Nacional, noticiando que uma atleta tinha batido o recorde mundial da modalidade, ou algo assim.  Na época, eu não entendia como funcionava esse esporte. Pensava que o salto era medido por algum dispositivo lá no alto, que marcava a altura atingida pelos atletas quando eles passavam por ali.   Na matéria, apareceu a atleta pulando e comemorando com um grito, ainda no ar. Comentei então com a pessoa adulta que estava na sala, algo tipo "mas como ela já sabia que tinha quebrado o recorde?".  Esta apenas afirmou, do alto de sua pretensa sabedoria: "O salto foi perfeito!", como se a graciosidade do pulo fosse o principal elemento daquele desporto.  Percebi então que aquela pessoa sabia menos ainda do que eu sobre a modalidade, mas pelo seu total desprezo pela minha condição de criança e se julgando superior por ter nascido muitos an...

Eu fui, mas eu voltei...

Por que escrever?  Considero essa pergunta tão relevante que até criei uma aba só para ela, aqui no blog. Tem um texto inteiro dedicado a respondê-la nessa aba? Não. Apenas um parágrafo — que, para ser honesto, não responde satisfatoriamente ao questionamento. "Simplesmente escrevo, sem maiores preocupações" , foi o que escrevi lá. Mas o que eu não disse é que também acredito que temos responsabilidade sobre o que falamos e escrevemos. Se nossas palavras magoam ou causam divisão, por exemplo, talvez precisem ser revistas. Ou, quem sabe, silenciadas. Se não tenho nada de relevante a comunicar, simplesmente não escrevo. Isto é algo que eu gostaria de treinar também para a fala — eu falo demais, muitas vezes sem necessidade. Nesses últimos meses, aconteceram várias coisas dignas de nota e que renderiam boas crônicas (a maioria eu já esqueci porque não anotei). Mas antes de escrever, sempre vinham algumas perguntas: O que eu realmente quero com isso?  É só para alimenta...

O agarrar não tem fim. O soltar sim.

 "(...) a felicidade é apenas uma forma refinada de sofrimento. O sofrimento em si é a forma grosseira. Você pode compará-los a uma cobra. A cabeça da cobra é a infelicidade, a cauda da cobra é a felicidade (...) mesmo se você segurar a cauda, ela irá se voltar e mordê-lo do mesmo jeito, porque ambos, a cabeça e a cauda, pertencem à mesma cobra." - Ajahn Chah, monge budista  da Tradição das Florestas do budismo Theravada. Vi uma postagem em rede social de uma estampa de camiseta. A imagem da estampa era uma cobra mordendo o próprio rabo, com a seguinte citação: "para cada fim, um novo ciclo". A posição da cobra formava o símbolo do infinito. Não reproduzo a imagem aqui por questões de direitos autorais e por não querer causar nenhum tipo de perturbação ao autor. Muito provavelmente a pessoa que criou a estampa, pensou na tristeza dos finais de ciclo e na esperança dos inícios, das novidades.  Algo como:  "Que pena, acabou :(".  "AIQSHOW, um novo ciclo...