Concluí a leitura de “Bad Twin”, escrito por Gary Troup (personagem de Lost).
Resumidamente, o livro mostra a história de Paul Artisan, um detetive particular sem muitas pretensões, cuidando de casos menores, até o dia em que o poderoso Cliff Widmore o procura para achar seu irmão gêmeo Zander, desaparecido.
O livro em questão me surpreendeu. Por se tratar de um livro em que o próprio autor é ficcional, esperava alguma coisa como que escrita às pressas. Não que “Bad Twin” seja algo que possamos chamar de um clássico da literatura, mas ele pode nos render um bom entretenimento como, por exemplo, um filme policial no “Domingo Maior”.
O enredo eu diria que é cativante, me prendeu ao livro e me deixou curioso para saber o próximo passo e quem, afinal, estava por trás dessa trama toda.
O personagem de Manny Weissman, melhor amigo de Paul Artisan e com quem ele compartilha a guarda de um cão Labrador idoso, faz referências literárias ao longo do livro, de forma que nos inspira a querer ler as obras referenciadas (principalmente as de detetive).
Pude notar, também, algumas referências ao seriado Lost (como a refeição no Mr. Clucks, os números e a aeromoça Cindy). Nada mais natural, pois foi na série que o livro surgiu. Não pude deixar de lembrar do detetive Ed Mort, personagem criado por Luis Fernando Veríssimo, quando Artisan é informado por uma colega que Cliff o contratou por achar justamente que o detetive não conseguiria localizar Zander.
Bad Twin é portanto, uma boa história de suspense no estilo policial-detetive. Troup vai deixá-lo preso ao papel e você vai querer saber o mais rápido possível como será o fim dessa misteriosa jornada.
Recomendo a leitura.
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