Estava andando normalmente pelas ruas, em um futuro não muito distante, quando de repente, a multidão entra em pânico. Parecia a polícia atacando manifestantes com bombas de efeito moral.
Noto então que são bombas de verdade, que quando explodem, ecoam como trovões. As pessoas estavam sendo covardemente assassinadas. Começo a correr de um lado pra outro, como se fosse de uma linha de fundo de um campo de futebol à outra, tentando escapar das bombas.
A situação vai sendo esclarecida. A onda de protestos evoluiu para uma tentativa de acabar com a nossa sociedade. Quem queria ter a liberdade de ler um livro, usar equipamentos tecnológicos para comunicação ou mesmo quem desejasse navegar na internet, era massacrado pelo exército adversário.
Este exército usava um uniforme semelhante ao usado pelos "Outros", da série Lost, nas batalhas contra o exército americano na ilha, na década de 1950.
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Uniforme dos inimigos era semelhante ao desses prisioneiros. |
Éramos minoria. Nós não tínhamos armas. Era questão de tempo até sermos todos mortos. Uma trégua se estabelece. Durante este intervalo, um conhecido meu pergunta para o grupo se iríamos esperar ser mortos ou se lutaríamos. Ele expôs o seu plano, que tinha riscado no chão. Era um missão suicida, que ele denominou Coluna Valentjin. Decido fugir, pois sou contra guerras.
Não vou muito longe e vejo que estamos cercados. É o fim. Não há para onde fugir. Decido voltar e lutar até a morte. Na volta, vejo dois cachorrinhos. Um deles está comendo formigas em um formigueiro. O que estava comendo formigas fala algo para o outro cachorro. O segundo pergunta: "por que tu falou, meu ?" ao que o primeiro cachorro responde "Porque eu posso".
Sigo meu caminho enquanto noto que os cachorros evoluíram como espécie, pois já estão falando. Quando chego ao local de onde saí, a Coluna Valentjin já tinha partido. Um dos cachorros decide ir comigo (o que comia formigas). O canino explica que acredita nos ideais de liberdade e que tinha um amigo "naquelas areias" (o local para onde tinha partido a Coluna).
Vamos correndo e gritando, como bárbaros que atacam seu inimigo. Um cavalo branco também vai correndo (o porquê eu não sei). Consigo alcançar o cavalo e sem pararmos de correr, pulo para o lombo do cavalo.
Chegando ao local, a Coluna Valentjim tinha pego de surpresa diversos guerrilheiros, inclusive o líder deles. Estavam todos desarmados, a exceção de um, que tinha uma espécie de baioneta em mãos e se recusava a largar. Um dos líderes deles diz que tem um prisioneiro na caixa d'água. O nosso líder, mentor da Coluna Valentjim, pede ao adversário: "Peço que reconsidere". Nesse ínterim, um dos nossos toma a baioneta do inimigo e enfia no pescoço do chefe deles.
O resto eu não sei porque acordei.
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