Pular para o conteúdo principal

Sonhos do Éd #16 - Criaturas

Estava eu e meu irmão mais velho fugindo de duas criaturas tipo uns Mini T.Rex Demoníacos. Estes monstros devoravam tudo o que havia pela frente, e estavam literalmente acabando com o planeta (que no sonho era plano), restando apenas o pedaço de terra em que nós estávamos.
Já tínhamos saído de várias casas, mas os monstrinhos comiam tudo (estávamos como os 3 porquinhos fugindo do Lobo Mau). Na última casa (restava só uns campos verdejantes no mundo, que se estendiam pra trás da casa), os dinosssauros não estavam conseguindo devorar rapidamente a porta, fato que me permitiu ter uma rápida idéia: fugir pelo sótão. Um momento antes de ter a ídéia, meu irmão tinha se transformado no Professor Gilmar, do programa humorístico Hermes e Renato.
Fugimos pelo forro da casa e caímos numa edificação semelhante ao Shopping Praia de Belas, aqui de Porto Alegre. Nesse momento, como passamos de fase, os monstros já não mais podiam nos pegar, e o fato de o mundo ter sido destruído foi mudando com o passar dos segundos.
Nesse complexo tinha uma fila para consulta médica. Nos escondemos atás de uns vasos de flores para escutar o que o médico estava falando para o primeiro da fila, que por acaso era um pau-no-cú que conheço. O médico disse que ele não poderia mais trabalhar. Depois disso eu acho que acordei.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O agarrar não tem fim. O soltar sim.

 "(...) a felicidade é apenas uma forma refinada de sofrimento. O sofrimento em si é a forma grosseira. Você pode compará-los a uma cobra. A cabeça da cobra é a infelicidade, a cauda da cobra é a felicidade (...) mesmo se você segurar a cauda, ela irá se voltar e mordê-lo do mesmo jeito, porque ambos, a cabeça e a cauda, pertencem à mesma cobra." - Ajahn Chah, monge budista  da Tradição das Florestas do budismo Theravada. Vi uma postagem em rede social de uma estampa de camiseta. A imagem da estampa era uma cobra mordendo o próprio rabo, com a seguinte citação: "para cada fim, um novo ciclo". A posição da cobra formava o símbolo do infinito. Não reproduzo a imagem aqui por questões de direitos autorais e por não querer causar nenhum tipo de perturbação ao autor. Muito provavelmente a pessoa que criou a estampa, pensou na tristeza dos finais de ciclo e na esperança dos inícios, das novidades.  Algo como:  "Que pena, acabou :(".  "AIQSHOW, um novo ciclo...

Eu fui, mas eu voltei...

Por que escrever?  Considero essa pergunta tão relevante que até criei uma aba só para ela, aqui no blog. Tem um texto inteiro dedicado a respondê-la nessa aba? Não. Apenas um parágrafo — que, para ser honesto, não responde satisfatoriamente ao questionamento. "Simplesmente escrevo, sem maiores preocupações" , foi o que escrevi lá. Mas o que eu não disse é que também acredito que temos responsabilidade sobre o que falamos e escrevemos. Se nossas palavras magoam ou causam divisão, por exemplo, talvez precisem ser revistas. Ou, quem sabe, silenciadas. Se não tenho nada de relevante a comunicar, simplesmente não escrevo. Isto é algo que eu gostaria de treinar também para a fala — eu falo demais, muitas vezes sem necessidade. Nesses últimos meses, aconteceram várias coisas dignas de nota e que renderiam boas crônicas (a maioria eu já esqueci porque não anotei). Mas antes de escrever, sempre vinham algumas perguntas: O que eu realmente quero com isso?  É só para alimenta...

Um passeio comum

" A mente que não é treinada, é estúpida. As sensações surgem e a ludibriam com a alegria ou a tristeza, felicidade ou sofrimento..." (Ajahn Chah, monge budista da tradição Theravada) Cruzei a ponte em direção a Paso de Los Libres. Poucos quilômetros separam minha casa da Argentina, mas os raios de Sol entrando pela janela fizeram parecer uma viagem de carro para longe. Desta vez, no carona. Eu não poderia dirigir com a mão quebrada. O posto de gasolina na beira da estrada me transportou para um filme qualquer no interior do México (ou do lado norte-americano da fronteira), com aquele ar empoeirado. Minha mente fugiu do momento presente. Ir até a cidade vizinha é algo bastante simples, basta atravessar a ponte. É a beleza do trivial, do comum. Sonhamos com lugares paradisíacos e fechamos os olhos para a beleza do corriqueiro. Assim como também nos esquecemos do momento presente, sempre remoendo o passado ou fantasiando sobre o futuro. Segui para as compras. Nada de extraordin...